quinta-feira, 9 de junho de 2011

Visita.

Domingo às 10h15mim da manhã a campanhinha de minha casa toca. Eu ainda estou deitado. Levanto para ver quem está tocando a campanhinha e ao abrir a janela da sala me surpreendo, é minha amiga chegando para me visitar. Abro o portão para que ela entre. Há recebo ainda com um pouco de sono, mas feliz. Meu quarto está desarrumado, ela sorri ao ver aquela cena, já que nunca tinha visto meu quarto bagunçado também sorrio com cena.
Conversamos um pouco. E depois de alguns minutos vamos juntos a padaria comprar pão para tomarmos o café. Ao chegar a casa ela pergunta:
– Tem requeijão, respondo dizendo que sim. Tomamos um belo café, aliás, estava muito bem acompanhado.
Ao terminar de tomar o café, voltamos ao quarto. Arrumo minha cama, e organizo o que está fora de lugar.
Nossa conversa continua minha amiga fala de seu coração, fala do seu processo de reconstrução. É que minha amiga está num processo constante de aprendizado para recobrar o valor de sua essência que um dia alguém tentou roubar. Mas não conseguiu.
Em meio a tanta conversa coloco algumas musicas para que ela escute, ao final de cada uma delas percebo seu sorriso ainda tímido. Por vezes o amor se mostra como musica, uma palavra, um gesto, mas também com palavras duras que não comportam negociação, pois que Ama educa e coloca limites.
Ao olhar no relógio e percebo que são 13h00min nossa! O tempo voou. Não, o tempo está sempre no seu compasso. Mas quando estamos com pessoas que amamos saímos do cronos e nos portamos para o Kaíros o tempo da graça. É que por vezes o Amor nos transporta para o Kaíros para se fazer eterno, pois o Amor não morre, mas vira palavra eternizada em nós.
Falamos de muitas coisas, onde percebo que minha amiga está se redescobrindo aos poucos. Convido-a para irmos ao shopping. Pegamos o carro e em poucos minutos estamos no shopping, o estacionamento lotado e paramos o carro no terceiro andar do estacionamento. Descemos as escadas como se fossemos crianças indo ao parque de diversões. Nosso passeio dura aproximadamente duas horas, andamos vimos vitrines entramos numa livraria e depois fomos comer. Algum tempo depois decidimos ir embora, entramos no carro e lá estava nós com uma boa prosa. Ao chegar à casa de minha amiga para deixa – lá ao sair do carro ela disse que nossa conversa iria continuar.
Meu domingo foi iluminado com sua presença.
Hoje aguardo com carinho seu retorno; para que possamos continuar nossa prosa. Já que a mesa das celebrações estão postas; e o alimento é uma boa prosa.
Desejoso de continuidades...
Rafael Camargo

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