Não
sei expressar o que sinto. O que sei é que não quero perder a capacidade de
admirar as belezas do mundo. Não quero que elas passem por mim despercebidas,
quero viver as miudezas do dia-a-dia uma a uma para contemplar o Criador e sua
obra que se dará aos homens porque nessas miudezas há uma fala de Deus me
pedindo calma, para que a sacralidade da vida ganhe voz em suas singelas
criações. E com isso tenho que ir devagar para não perder de vista nada do que
Deus colocar em mim vida para vivê-la.
O
que meus olhos enxergam, reconheço como santidade, pois paira sobre a cena
vista um mistério raro como se houvesse uma nevoa que me recorda da beleza
vista e seja uma epfania divina acontecendo em minha vida.
O
meu desejo é seguir na calma de meu destino para não deixar passar nada para
que possa admirar suas belezas em sua pequenez, pois o que há de mais sagrado e
eterno em nossa vida é quando olhamos os avessos e delas fazemos eternos; por
que o amor nasce nas pequenas coisas, nos avessos, nos contrários da vida e com
isso eternizamos a pessoa amada.
Na
calma olhei as belezas da vida e em cada uma delas percebi o nascer do sorriso
do Criador.
Sorriso
de Pai, que vez em quando faz questão que seus filhos e filhas diminuam o ritmo
da vida para que possam brincar com uma breve brincadeira divina entre Pai e
filho.
Eu
aceitei brincar. E brinquei com Ele. E com isso fiquei mais Feliz!
Queira
também!
Rafael
Camargo