sexta-feira, 27 de julho de 2012

Belezas


Não sei expressar o que sinto. O que sei é que não quero perder a capacidade de admirar as belezas do mundo. Não quero que elas passem por mim despercebidas, quero viver as miudezas do dia-a-dia uma a uma para contemplar o Criador e sua obra que se dará aos homens porque nessas miudezas há uma fala de Deus me pedindo calma, para que a sacralidade da vida ganhe voz em suas singelas criações. E com isso tenho que ir devagar para não perder de vista nada do que Deus colocar em mim vida para vivê-la.
O que meus olhos enxergam, reconheço como santidade, pois paira sobre a cena vista um mistério raro como se houvesse uma nevoa que me recorda da beleza vista e seja uma epfania divina acontecendo em minha vida.
O meu desejo é seguir na calma de meu destino para não deixar passar nada para que possa admirar suas belezas em sua pequenez, pois o que há de mais sagrado e eterno em nossa vida é quando olhamos os avessos e delas fazemos eternos; por que o amor nasce nas pequenas coisas, nos avessos, nos contrários da vida e com isso eternizamos a pessoa amada.
Na calma olhei as belezas da vida e em cada uma delas percebi o nascer do sorriso do Criador.
Sorriso de Pai, que vez em quando faz questão que seus filhos e filhas diminuam o ritmo da vida para que possam brincar com uma breve brincadeira divina entre Pai e filho.
Eu aceitei brincar. E brinquei com Ele. E com isso fiquei mais Feliz!
Queira também!

Rafael Camargo